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Pectus

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A deformidade mais comumente encontrada na parede torácica é o Pectus,
caracterizado pelo abaulamento (carinatum) ou retração (excavatum) do esterno.

Pectus Excavatum

Quase sempre está presente ao nascimento mesmo que discretamente. Frequentemente se acentua durante a puberdade e evolui até o final da adolescência. Nesta fase da vida frequentemente se queixam de dor retroesternal, cansaço físico, dispneia e palpitações. Sintomas estes de difícil diferenciação com sintomas de ordem emocional. Esses jovens são mais introvertidos, eventualmente devido a um complexo de inferioridade, podendo se afastar do convívio social e de atividades físicas que necessitam exibir o tórax.

Características

Além de retração esternal, os pacientes apresentam abdômen protuberante, má postura com  deslocamento dos ombros para diante. Nas pacientes do sexo feminino habitualmente a hipomastia ou mamas com desvio medial dos mamilos estão associadas. Deformidades da coluna, principalmente cifose são de ocorrência comum. Arritmias também podem ser atribuídas à compressão do coração ou fatores emocionais. A incidência do pectus excavatum vai de 0,58 a 3 pessoas para cada 1000 nascimentos, predominando no sexo masculino e a história familiar pode estar presente.

Pectus Carinatum

Também conhecido como peito de pombo, é um defeito da parede do tórax ao nível do esterno, que se caracteriza por uma saliência do esterno e costelas. É o oposto ao defeito do pectus excavatum. Está presente desde o nascimento e o recém-nascido se apresenta como uma caixa arredondada. Com 2 a 3 anos de idade o esterno começa a crescer para fora e o defeito fica mais evidente, atingindo a maior proporção entre os 11/14 anos. Pode ocorrer como uma lesão congênita solitária ou em associação com outras anomalias congênitas, mais frequentemente cardíaca. Em cerca de 25% dos casos, o paciente tem um membro da família acometido com a mesma deformidade. O pectus carinatum é mais raro do que o pectus excavatum, ocorrendo com mais frequência no sexo masculino.

Características

As crianças com pectus carintum, sem patologia pulmonar ou cardíaca associada, dificilmente apresentam sintomas, sendo esta uma deformidade apenas estética.
Porém, em raros casos podem apresentar dificuldades respiratórias devido à deformidade do tórax. Nos casos moderados a graves, a parede torácica rígida tem uma mobilização deficiente provocando uma respiração não eficaz, especialmente ao esforço (correr) e uma diminuição da resistência.

O principal problema das deformidades da parede torácica é o impacto emocional que elas causam. Algumas crianças, com casos mais leves, podem viver felizes e sem problemas, mas outras, porém, a forma do peito e o seu impacto visual, porem prejudicar sua imagem e autoestima, rompendo as suas relações sociais e fazendo sentirem-se desconfortáveis, durante adolescência e a idade adulta.

Quando operar?

O momento ideal para a correção cirúrgica é bem discutível, a maioria dos médicos concorda que não deve ser feita em pacientes com menos de cinco anos de idade, pelo risco de ocasionar anomalias no crescimento do tórax. Atualmente, é quase um consenso entre os serviços especializados nessa área que o mais prudente é realizar a cirurgia acima dos 11 ou 12 anos, quando então ocorre o maior desenvolvimento físico e começa a surgir os problemas de baixa estima e isolamento social.

Como estas deformidades podem ser corrigidas?

Algumas vezes essas deformidades podem ser corrigidas com coletes e medidas de remodelamento. Porém, geralmente o tratamento cirúrgico é necessário para os casos mais graves. A correção do pectus carinatum é realizada pela técnica da cirurgia aberta tradicional, já a cirurgia do pectus excavatum pode ser realizada pela técnica aberta ou de forma minimamente invasiva pela técnica de Nuss.

Essa técnica revolucionária consiste na passagem de uma barra metálica curva, chamada barra de Nuss, que cruza o tórax internamente guiada por videocirurgia fazendo com que a deformidade seja empurrada para fora. Esse procedimento é extremamente seguro e sem a necessidade de uma grande incisão, apenas 2 cortes de cerca de 3 cm abaixo das axilas, proporcionando uma excelente resultado estético.

 

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